nada me serve

havia o vigésimo quinto de abril e o primeiro de maio  para me apagar, mais um na multidão, sendo  parte do que não se pode apagar por ser um dos que faz a multidão não querendo ser visto só como mais um sem desafinar as palavras de ordem  com um toque de desordem escolhia bem sempre  sector diferente de manife para manife pensando animar ao  somar-me  como desconhecido novo até que um dia ao meu lado alguém disse mais um não faz do finito o infinito o que é verdade

pelos olhos dos dedos

já não sei há quantos anos estava eu em Elvas e aceitei mais um que fui