hoje
as flores estão a murchar nos castiçais
que marcam o território, a cova aberta,
o brusco rasgão na terra que me cabe em herança
e para onde a alma me foge,
alma errante, sem corpo ansiando o meu corpo
escondido como uma cova fora da cova
como um sulco por quem a finados dobram silêncios
os ocos dos sinos
hoje
eu sou a cova em que o meu corpo cabe
e nela falta.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Re: Mensagens
Quando posso escrevesses com a mais perdido de quanto …. No dia 06/07/2024, às 10:23, Arselio Martins <arselio@gmail.com> escreveu: M...
-
Nenhum de nós sabe quanto custa um abraço. Com gosto, pagamos todos os abraços solidários sem contarmos os tostões. Não regateamos o preço d...
-
Vejo poucos estendais quando passo nas ruas de Aveiro, como se a roupa lavada desta aldeia tenha sido escondida em vãos de escada, ou quem s...
Sem comentários:
Enviar um comentário