o nosso lugar entre as nossas coisas


(...) para ver a minha paisagem a perder de vista. Este é o meu lugar. Se há lugar que seja meu é este. E, no entanto, ele é o lugar das coisas que lá estão e não mudam de lugar. Na mesa instável, há muito pouco lugar para mim, mas há vários vasos e uma persiana estragada. Agradeço às coisas o lugar que sobra, o lugar que elas me reservaram. Só me sinto bem entre as minhas coisas, aquelas que o tempo colou em lugar à mesa e dela, por isso, não podem ser despejadas (...)

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pelos olhos dos dedos

já não sei há quantos anos estava eu em Elvas e aceitei mais um que fui