Não é verdade. Nada resiste menos que um quadro escrito a branco sobre o negro.
desenho, logo resiste
Não é verdade. Nada resiste menos que um quadro escrito a branco sobre o negro.
desagradável
não sou nem quero ser perfeito ou cópia de modelo
com medidas ou virtudes escolhidas por alguém que pense ser
modelo perfeito, belo e virtuoso
sou velho demais para seguir caminhos direitos
sou cabeçudo demais para corredores estreitos
e sou gasto demais para não ser intratável e rugoso
e feio à vista e ao ouvido e ao tacto e ao paladar
sou velho demais para saber que sou eterno
não aqui não no céu e não no inferno
mas só porque não sou biodegradável
ou por ser, para tudo e todos, bem desagradável
sou velho demais para saber que um dia de vida
pode ser uma eternidade bem viva
e o eterno pode ser um só instante à deriva
uma partícula de tempo em tempos perdida
amiúde vagueio sem virtude mas sem receio
também sem conta e sem medida
como a vida
ou como a morte ou a falta dela
foi tudo o que ele disse olhando-me como se fosse eu na outra margem
com medidas ou virtudes escolhidas por alguém que pense ser
modelo perfeito, belo e virtuoso
sou velho demais para seguir caminhos direitos
sou cabeçudo demais para corredores estreitos
e sou gasto demais para não ser intratável e rugoso
e feio à vista e ao ouvido e ao tacto e ao paladar
sou velho demais para saber que sou eterno
não aqui não no céu e não no inferno
mas só porque não sou biodegradável
ou por ser, para tudo e todos, bem desagradável
sou velho demais para saber que um dia de vida
pode ser uma eternidade bem viva
e o eterno pode ser um só instante à deriva
uma partícula de tempo em tempos perdida
amiúde vagueio sem virtude mas sem receio
também sem conta e sem medida
como a vida
ou como a morte ou a falta dela
foi tudo o que ele disse olhando-me como se fosse eu na outra margem
onde nos sentamos a ver o mar
para sentirmos o céu imenso deitamo-nos de olhos abertos
vasculhando a terra
para saborearmos a pequenez da terra fincamos os pés no chão
abrindo os olhos à poeira luminosa do céu
para vermos quem amamos fechamos os olhos
e as mágicas pontas dos dedos
a medo
se abrem em corolas das mãos
e se
por momentos
o universo inteiro
sossega nas conchas das nossas mãos
por momentos
pulsa uma vida inteira
vasculhando a terra
para saborearmos a pequenez da terra fincamos os pés no chão
abrindo os olhos à poeira luminosa do céu
para vermos quem amamos fechamos os olhos
e as mágicas pontas dos dedos
a medo
se abrem em corolas das mãos
e se
por momentos
o universo inteiro
sossega nas conchas das nossas mãos
por momentos
pulsa uma vida inteira
Faz bem à Madeira, ...
... não a mim que me habituei a viver sem guelras. Asfixio, pois.
Mas não é como estão pensar. Nem porquê.
... É só humidade excessiva. O que mais poderia ser?
Mas não é como estão pensar. Nem porquê.
... É só humidade excessiva. O que mais poderia ser?
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