havia uma lata de bolachas. cheia dos trocados da infância.
tantos anos a esqueci que as poupanças da infância se perderam com as mudanças das moedas.
hoje lembrei-me delas e fui buscá-las, à infância e à lata.
despejei as moedas inúteis e, em seu lugar, para dentro da lata, amassei a esperança que me resta para dela me esquecer.
e guardei a lata, no lugar das coisas esquecidas, a lata de bolachas e a infância.
desde hoje sou madrileno e vivo num lugar povoado pela dor de saber.
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