Quando voltamos ...
... já somos outros. Mas não sabemos falar disso.
Voltamos ao mesmo? Porque não fizemos mais que várias meias voltas e não desatámos os nós da língua para que tudo ficasse na mesma? Sei lá.
SInto uma infinita piedade por mim mesmo. Os outros dedicam-me uma certa piedade compreensiva e não acredito em mais que isso. Nunca compreendo nem aceito o risco do meu tempo a seu tempo. É um sinal e um ferrete.
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