Um dia depois e não somos quem éramos
que importa termos sido tão intensamente
se ontem ou hoje ou amanhã o nosso lugar
é uma onda de vento que quase não se sente.
Se fizemos do nosso corpo uma embalagem
e nela cabem as fotografias que fomos rasgando
o corpo pode ficar ou levar-se a si em viagem
que quem não souber onde somos saberá quando.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
GEOMETRIA : A curva do ingénuo revisitado (geogebra)
GEOMETRIA : A curva do ingénuo revisitado (geogebra) : Revisitamos "31 de Janeiro de 2005" de entrada ligada a texto de setembro ...
-
Nenhum de nós sabe quanto custa um abraço. Com gosto, pagamos todos os abraços solidários sem contarmos os tostões. Não regateamos o preço d...
-
eu bem me disse que estava a ser parvo por pensar que só com os meus dentes chegavam para morder até o futuro e n...
1 comentário:
sim, «Um dia depois e não somos quem éramos»,
«que importa termos sido tão intensamente/ se ontem ou hoje ou amanhã o nosso lugar/ é uma onda de vento que quase não se sente.»
mas se for um vento que se sente, no momento exacto em que fomos, deverá deixar de ser vivido intensamente, ainda que venha a não ter importância? e não poderá ser importante ainda que numa fracção de segundo?
Enviar um comentário