és a tua história:
aquela que guardas
em gavetas da memória
até formares a nuvem de palavras
cuspidas como uma corrente de ar
gelado como o corpo da tua voz.
és a tua história:
aquela que ouvimos soltar-se da tua boca
e vemos palavra a palavra
pendurada no arame esticado
de um estendal de rua
ou sobre o abismo a cabeça a caminho da lua
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