(...)
Foi a terra que não te quis
ou alguém que roubou as flores de Abril?
(...)
E vem com as tuas mãos com teu lamento.
E vem com a tua dor. Despenteia-
-me assim por dentro
do canto onde tu passas como um vento
que passa e que incendeia.
(...)
Porque tiveste o mar e nada tiveste.
A tua glória foi teu mal.
Não te percas buscando o que perdeste:
Procura Portugal em Portugal.
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