Gostei de ouvir um santo elétrico perorar sobre o seu valor de mercado (como mercadoria) comparando-se com o valor de qualquer cristiano. Simples como isso. Este homem tem um grande valor no mercado dos homens com a competência da lata, capazes de exigir que baixem salários dos trabalhadores e despedimentos individuais e coletivos para fazer subir o seu valor, capazes de vender a mãe, o pai e a pátria, capazes de tudo, até de defender que têm um elevado valor no mercado do ferro velho. Ficamos a saber que são movidos pelos valores mais altos cotados em bolsa de valores.
Também gostei de ouvir um outro senhor defender bem que ter sido ministro sem saber para quê nem de que país constitui um ponto alto de currículo de indiscutível competência para qualquer serviço, mais ainda se tiver sido nomeado para administrador por ter sido ministro, etc. Em Portugal, há salários a que só salafrários portugueses podem aspirar.
Bebedeiras do poder. Dependência do poder, sem vergonha das crises da idade em que prosperam e apodrecem.
em apoio do senhor do pingo
Tenho a impressão que andam a tentar tramar o dono do Pingo Doce.
Primeiro, o barulho sobre a venda da mãe à filial (a filha da mãe tomará conta dela, porque ela já sem autonomia teve de se encostar à filha que a mãe tinha tido num país onde foi experimentar a passa). Também houve quem dissesse que o espírito da mãe emigrou para a Holanda ao encontro da filha, cumprindo a recomendação do governo para que emigrasse. Alguns comentadores foram mesmo de opinião que ela esteve bem no transe, deixando o corpo (ou parte dele) para trás.
Depois, ainda não estava eu refeito da tempestade de azedume português a estragar o doce do pingo e das entrevistas a propósito, quando ouço a notícia de que o pingo doce deve meio milhão de euros de impostos de 2008. Não sei que mais dizer.
Sempre digo que já este ano paguei duas multas de 15 euros por me ter atrasado uns dias no pagamento de imposto de circulação (ou coisa assim) de anos anteriores. Coitado do pingo que, a confiar na celeridade do fisco português e na proporcionalidade das multas, vai sofrer uma mossa nas massas de tal modo que talvez venha a sair daquela lista dos mais ricos. O que os ricos sofrem às garras do fisco português. Tenho pena do senhor do pingo.
E hoje, ao sair da biblioteca da universidade, dei com um panfleto esquerdista a dizer que o presidente do conselho geral da universidade estava em roterdão ou coisa lá perto ao abrigo do programa erasmus. Vá lá, ao menos com bolsa.
Primeiro, o barulho sobre a venda da mãe à filial (a filha da mãe tomará conta dela, porque ela já sem autonomia teve de se encostar à filha que a mãe tinha tido num país onde foi experimentar a passa). Também houve quem dissesse que o espírito da mãe emigrou para a Holanda ao encontro da filha, cumprindo a recomendação do governo para que emigrasse. Alguns comentadores foram mesmo de opinião que ela esteve bem no transe, deixando o corpo (ou parte dele) para trás.
Depois, ainda não estava eu refeito da tempestade de azedume português a estragar o doce do pingo e das entrevistas a propósito, quando ouço a notícia de que o pingo doce deve meio milhão de euros de impostos de 2008. Não sei que mais dizer.
Sempre digo que já este ano paguei duas multas de 15 euros por me ter atrasado uns dias no pagamento de imposto de circulação (ou coisa assim) de anos anteriores. Coitado do pingo que, a confiar na celeridade do fisco português e na proporcionalidade das multas, vai sofrer uma mossa nas massas de tal modo que talvez venha a sair daquela lista dos mais ricos. O que os ricos sofrem às garras do fisco português. Tenho pena do senhor do pingo.
E hoje, ao sair da biblioteca da universidade, dei com um panfleto esquerdista a dizer que o presidente do conselho geral da universidade estava em roterdão ou coisa lá perto ao abrigo do programa erasmus. Vá lá, ao menos com bolsa.
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