nada me serve
havia o vigésimo quinto de abril e o primeiro de maio para me apagar,
mais um na multidão,
sendo parte do que não se pode apagar
por ser um dos que faz a multidão
não querendo ser visto só como mais um
sem desafinar as palavras de ordem com um toque de desordem
escolhia bem sempre sector diferente de manife para manife
pensando animar ao somar-me como desconhecido novo
até que um dia ao meu lado alguém disse mais um
não faz do finito o infinito
o que é verdade
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