despedida

foi uma honra ter servido consigo! disse eu, quando chegámos ao pé do carro dela.
na despedida, antes de entrar no carro, ela disse: porta-te bem!
e eu continuei o caminho,  para me ir despedir dos meus secretos quintais da avenida.


despedida

já de saída, passámos por exposições de fotografias e já cá fora por esculturas, pelo pantera...
continuo sem entrar num estádio, mas estive lá... muito perto.

despedida

estivemos lá e eu comi chocos com tinta lavada com cerveja.

despedida

enganámo-nos. andámos para cá e para lá e chegámos ao outro lado. e, invejoso,  tirei a fotografia que ela tirou.

despedida

nem sempre sabemos de quem nos despedimos quando nos despedimos. só hoje me despedi de uma observação de há dois anos atrás sobre a catedral que dali se via. dali, onde hoje se acotovelam algumas fumadoras para a fotografia
catedral? qual catedral? perguntei então. até que, hoje, passados dois anos, ...

lá do cimo eu bem lhe disse: 
não se vai ver.  
ela retorquiu: 
eu sei quem lá estava (e nos viu partir voando - devia ter dito deve ter pensado).
acrescentando desconfiada: 
achas mesmo que por aqui se chega à catedral?
eu devia ter dito:
-e eu é que sei?

depois vieram tambêm cá