os professores não vão em carnavais
a professora levantou o dedo e apontou a porta da rua, por onde, balbuciando desculpas, saiu o menino mascarado de diabo.
a professora marcou a falta com tinta vermelha e registou qualquer coisa na caderneta.
só depois disse: meninos, hoje vamos representar o auto da barca do inferno!
(de há muitos anos para um programa de rádio pirata: círculo virtuoso, penso eu.
veio agora a propósito daquilo a que chamam "negociações de resgate")
a professora marcou a falta com tinta vermelha e registou qualquer coisa na caderneta.
só depois disse: meninos, hoje vamos representar o auto da barca do inferno!
(de há muitos anos para um programa de rádio pirata: círculo virtuoso, penso eu.
veio agora a propósito daquilo a que chamam "negociações de resgate")
Nada, mas mesmo nada
Por estes dias, os dedos podem fazer pouco por nós. E nós podemos fazer pouco pelos dedos senão dar-lhes descanso na esperança de os podermos vir a utilizar num futuro próximo sem dor. Dizer isto é dizer tudo. Que é o mesmo que nada, bem o sabemos.
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