hoje
as flores estão a murchar nos castiçais
que marcam o território, a cova aberta,
o brusco rasgão na terra que me cabe em herança
e para onde a alma me foge,
alma errante, sem corpo ansiando o meu corpo
escondido como uma cova fora da cova
como um sulco por quem a finados dobram silêncios
os ocos dos sinos
hoje
eu sou a cova em que o meu corpo cabe
e nela falta.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
GEOMETRIA : A curva do ingénuo revisitado (geogebra)
GEOMETRIA : A curva do ingénuo revisitado (geogebra) : Revisitamos "31 de Janeiro de 2005" de entrada ligada a texto de setembro ...
-
Nenhum de nós sabe quanto custa um abraço. Com gosto, pagamos todos os abraços solidários sem contarmos os tostões. Não regateamos o preço d...
-
eu bem me disse que estava a ser parvo por pensar que só com os meus dentes chegavam para morder até o futuro e n...
Sem comentários:
Enviar um comentário