(...)
Pois todos temos pensamentos manhosos:
mas ao passo que um não quer seguir o mau proveito,
a outro agradam mais as congeminações enganosas.
Da riqueza não há limite que se mostre aos homens,
pois aqueles de nós que mais têm, esses
apressam-se a duplicá-la. Quem saciaria todos?
Para os mortais a riqueza é demência,
donde vem desgraça que toca ora a um,
ora a outro, quando Zeus a envia aos infelizes
Sendo cidadela e torre para o povo de mente vazia,
ó Cirno,o homem nobre só obtém pouca honra.
Não nos cabe considerarmos-nos homens salvos,
mas uma cidade, ó Cirno, totalmente saqueada.
(...)
(F.Lourenço, Poesia Grega, Cotovia, Lisboa: 2006)
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
GEOMETRIA : A curva do ingénuo revisitado (geogebra)
GEOMETRIA : A curva do ingénuo revisitado (geogebra) : Revisitamos "31 de Janeiro de 2005" de entrada ligada a texto de setembro ...
-
Nenhum de nós sabe quanto custa um abraço. Com gosto, pagamos todos os abraços solidários sem contarmos os tostões. Não regateamos o preço d...
-
eu bem me disse que estava a ser parvo por pensar que só com os meus dentes chegavam para morder até o futuro e n...
Sem comentários:
Enviar um comentário