Quando a tardinha dá lugar
à noitinha, há praças que tomam
a forma de aquários.
A água suspensa
suspende-nos um pouco acima do chão
e fendemos o tempo lentos entre as gotas
das cortinas de chuva miudinha
que desenham portas na cidade.
Sem ninguém à vista desarmada
respiramos à maneira de quem nada
num voo mariposa.
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