Já reparámos, claro

Já tínhamos reparado. Fomos ler no papel do nosso "Público" diário, por insistência de Aurélio Fernandes. Pouco pão e muito circo, diz o amigo José Pacheco Pereira, falando do circo do futebol e do círco da política. Deste último, a grande estrela é o Santana Lopes. Já repararam? - pergunta ele. Já tínhamos reparado.

Logo no dia seguinte, Miguel Sousa Tavares, com um lápis afiado de bandarilheiro espeta uma bela estocada no Santana Lopes, ao mesmo tempo que estabelece uma fuga ágil para longe de tal touro, caso ele ganhe força e poder. Diz ele: "Se algum dia Santana Lopes for Presidente da República, eu, pelo menos, vou passar a ter vergonha de ser português. Quero ser bielorrusso, apátrida, monárquico, anarquista, qualquer coisa, menos cidadão de uma República de que ele seja Presidente." E acrescenta, para explicar tal falta de patriotismo: " Para além de qualquer juízo subjectivo sobre o valor que fulano ou beltrano tenham como candidatos a determinado cargo, há um mínimo - um mínimo que toda a gente entende qual é - exigível a quem quer ser chefe de uma nação. E Pedro Santana Lopes não cumpre esses mínimos." Vale a pena ler o texto completo de MST - Só nos faltava esta .

Na mesma semana, estar de acordo com dois articulistas de "O Público" é obra. Só o Santana Lopes podia conseguir tal façanha.

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