1.
só diz nunca mais
quem não sabe de quantas mudanças
são feitos os dias de cada um
minha mãe perguntava para onde vais
tu que não tens jeito para danças
só podes ir a lugar nenhum
sabendo que eu acabava por partir
para onde ninguém me esperava
pelas ruas nuas e em estações vazias
para onde o frio que estava por vir
vinha zangado e em cada rajada gritava
a terrível solidão das noites mais frias
só diz nunca mais
quem não sabe adivinhar o choro no fado
que nos diz que tudo será como deus quer
minha mãe chorava sem ter ido a qualquer cais
separar-se do filho que voltara já enterrado
na pressa de não fazer viúva a que seria sua mulher
2.
nunca mais a escuridão nos dias claros
nunca mais antes a morte que tal sorte
de assobiar para espantar o medo
podemos dizer agora nunca mais porque agora é cedo
porque sabemos que a morte qual vida eterna? é mesmo morte
e já morreram os abraços dos amigos cada vez mais raros
de "Teógnis de Megara"
(...)
Pois todos temos pensamentos manhosos:
mas ao passo que um não quer seguir o mau proveito,
a outro agradam mais as congeminações enganosas.
Da riqueza não há limite que se mostre aos homens,
pois aqueles de nós que mais têm, esses
apressam-se a duplicá-la. Quem saciaria todos?
Para os mortais a riqueza é demência,
donde vem desgraça que toca ora a um,
ora a outro, quando Zeus a envia aos infelizes
Sendo cidadela e torre para o povo de mente vazia,
ó Cirno,o homem nobre só obtém pouca honra.
Não nos cabe considerarmos-nos homens salvos,
mas uma cidade, ó Cirno, totalmente saqueada.
(...)
(F.Lourenço, Poesia Grega, Cotovia, Lisboa: 2006)
Pois todos temos pensamentos manhosos:
mas ao passo que um não quer seguir o mau proveito,
a outro agradam mais as congeminações enganosas.
Da riqueza não há limite que se mostre aos homens,
pois aqueles de nós que mais têm, esses
apressam-se a duplicá-la. Quem saciaria todos?
Para os mortais a riqueza é demência,
donde vem desgraça que toca ora a um,
ora a outro, quando Zeus a envia aos infelizes
Sendo cidadela e torre para o povo de mente vazia,
ó Cirno,o homem nobre só obtém pouca honra.
Não nos cabe considerarmos-nos homens salvos,
mas uma cidade, ó Cirno, totalmente saqueada.
(...)
(F.Lourenço, Poesia Grega, Cotovia, Lisboa: 2006)
do que gosto mais nas negociações é...
... daqueles senhores que os jornalistas identificam como sociedades de advogados e se identificam a si mesmos como "agora não, não levem a mal"...
... e de ter sabido que o muito nosso ex-ministro da tal ex-economia, manuel pinho, também já trabalhou no fmi e para o fmi em algumas negociações, a confiar no próprio que o comunica em crónica d'o expresso...
... e de ter sabido que o muito nosso ex-ministro da tal ex-economia, manuel pinho, também já trabalhou no fmi e para o fmi em algumas negociações, a confiar no próprio que o comunica em crónica d'o expresso...
limoniformes...
...como tonéis
- de todos os sólidos com a mesma superfície, os limoniformes têm volume máximo - disse Kepler, descendo o Danúbio entre pipas.
- de todos os sólidos com a mesma superfície, os limoniformes têm volume máximo - disse Kepler, descendo o Danúbio entre pipas.
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